As opções não são muito explicativas na Nikon D5100 |
JPEG: Imagem final
Imagens no formato JPEG podem ser exibidas por qualquer software de visualização de imagens. É um padrão reconhecido e qualquer pessoa consegue visualizar sem problemas. Quando compartilhamos imagens com qualquer pessoa, elas não terão problemas em abrir esse tipo de arquivo em seus dispositivos. Esta é uma grande conveniência desse formato.
No formato JPEG existe compressão dos dados, na forma de remoção de pixels "desnecessários". Normalmente esse processamento é feito através da quebra da imagem em diferentes frames. Nesses quadros (frames) é feito uma análise de quais pixels podem ser removidos, através de uma análise de redundância, sem que o olho humano perceba muita diferença do quadro original. Conforme aumentamos o nível de compressão da imagem JPEG, diminuímos a qualidade da imagem, já que uma maior quantidade de pixels serão descartados neste processo. Essa forma de compressão de imagens é conhecida como DCT. Devido a essa compressão com perda de pixels, normalmente a imagem possui um tamanho razoavelmente pequeno. Um JPEG de boa qualidade tem em torno de 1/3 do total de megapixels da câmera. No caso da D5100, que possui 16 megapixels, a imagem resultante teria um tamanho de 5 MB, aproximadamente.
Além da compressão dos dados, ao gerar a imagem JPEG a câmera efetua um processo de aumento de contraste e nitidez da imagem. Já que a imagem final possui pouca flexibilidade para pós-processamento, ela já deve ter uma qualidade boa. Por isso normalmente uma imagem JPEG já sai da câmera com uma beleza superior a uma imagem RAW.
RAW: A Imagem como ela realmente é
O formato RAW preserva a imagem exatamente como ela foi registrada pelo sensor da câmera. Não é feito nenhum processamento na imagem resultante, e todas as informações captadas são mantidas intactas. Pode-se dizer que o arquivo RAW é basicamente o negativo da foto. Isso significa que é praticamente obrigatório o pós-processamento da imagem em um software que trabalhe com arquivos RAW. Eu, particularmente, utilizo o Lightroom pra isso (e acho uma ferramenta excepcional!). O pós-processamento da imagem no computador permite uma gama enorme de possibilidades em termos de resultado final. Pode-se aumentar e diminuir a exposição da imagem, bem como obter um controle fino sobre a nitidez, saturação, contraste, etc.
Processamento de imagens RAW
Vejamos abaixo a mesma imagem processada de formas diferentes:
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D5100 (35mm f/1.8) @ f/5.6, 1/10 sec, ISO 400 |
Com as possibilidades de pós-processamento da imagem, torna-se muito mais fácil corrigir alguns pecados cometidos durante a captura da imagem. Afinal, nenhum fotógrafo acerta a exposição sempre. Principalmente em momentos onde a luz disponível está em constante variação. O white balance é outra configuração que traz um resultado muito melhor se manipulado em uma imagem RAW. Mas tudo isso exige uma maior dedicação do fotógrafo para manipular a imagem.
RAW vs JPEG
No fim das contas, nos resta pesar as vantagens de cada formato e decidir qual nos é mais adequado.JPEG | RAW | |
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Relação megapixels/tamanho | 1/3 (Aproximadamente 5MB com câmera de 16 megapixels) | 1 (Aproximadamente 16MB com câmera de 16 megapixels) |
Requer pós-processamento | Não | Sim |
Flexibilidade de edição | Baixa | Alta |
Qualidade de imagem | Variável | Máxima |
E aqui podemos ver o exemplo de uma imagem JPEG (esquerda) e RAW (direita), exatamente conforme elas saíram da câmera:
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D5100 (35mm f/1.8) @ f/5.6, 1/10 sec, ISO 400 |
As imagens são exatamente iguais (utilizei a função RAW + JPEG na câmera, gerando duas versões da imagem). Como a câmera já efetuou o processamento na imagem da esquerda, pode-se perceber uma pequena diferença entre elas.
E então, qual eu uso?
Espero que, com essas informações, seja possível decidir qual formato utilizar durante seus cliques. E não deixe de comentar qual seu formato preferido e porque.
Muito bom o post! me acrescentou muito, obrigado!
ResponderExcluirFico contente que tenha lhe ajudado, Norton.
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